Ontem sentei em minha cama e me pus a pensar:
Ainda não sei o porque que sei amar.
Todos os dias, amo tudo e todos,
Mas mesmo assim, não sei se há
Uma mecânica programada e instintiva
De saber adorar.
Como assim, a tudo e todos eu amei?
Mesmo sabendo que não sei se sei o que eu sei
Mas assim cheguei em uma conclusão:
Estranha, esquisita e sem fonte de razão
Somos todos natureza!
Formados de pureza, leveza e intuição,
Feitos de instinto, fraqueza e validação,
Sei que ainda não sei o que é amar,
Mas já sei que sei que um dia saberei
Sem que alguém precise me ensinar.
A fonte do saber mais valiosa que conheço
É a natureza,
Que sei que há dentro de mim e de você,
Preparada para amar tudo o que se vê,
Sem pensar em se conter.
Então, sei,
Com toda certeza que não preciso saber amar,
Já que sei que a natureza há de me ensinar.

Descrição da Obra

A obra apresenta a natureza do amar, e como todos nós amamos naturalmente sem que ninguém precise nos ensinar.