Descrição da Obra

Duas mãos, de pessoas da mesma faixa etária, repousam juntas sobre o tronco de uma árvore. Uma das mãos usa uma pulseira delicada, um pequeno detalhe que, de alguma forma, nos conecta ainda mais à humanidade. A floresta ao fundo está desfocada, como se o mundo inteiro se concentrasse naquele toque simples e sincero. O céu nublado sobre a cena traz uma sensação de calmaria e introspecção, como se o momento fosse maior do que as palavras podem expressar.
Neste gesto, tão simples e ao mesmo tempo profundo, não vemos apenas mãos tocando uma árvore. Vemos a união de tudo o que é vivo e pulsante neste planeta. Cada dedo, cada linha da pele, é uma lembrança de que somos todos parte da mesma natureza. A árvore, com sua sabedoria silenciosa, nos acolhe, como acolhe tudo o que cresce ao seu redor. E nós, em nossa fragilidade humana, temos nas mãos o poder de cuidar e proteger o que nos sustenta.
A pulseira na mão não é apenas um acessório, mas uma representação de nossas experiências, nossas vivências — tudo o que somos. Ela é o reflexo daquilo que carregamos conosco, mas, ao tocarmos a árvore, somos lembrados de que estamos apenas de passagem, de que nossa existência é parte de um ciclo muito maior, que inclui a natureza. O céu nublado, com sua luz suave, nos lembra que o futuro da Terra está nublado também, mas não sem esperança. Podemos mudar a direção, podemos escolher agir, podemos tocar o futuro com nossas mãos.
Essa imagem é um convite: de volta à nossa essência, à nossa conexão com o mundo natural. Somos todos natureza, e, ao cuidarmos dela, cuidamos de nós mesmos e do nosso futuro. O que estamos fazendo, hoje, para proteger aquilo que é a nossa verdadeira casa?